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Microfisioterapia

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A microfisioterapia, técnica manual francesa com base na embriologia, se propõe a descobrir a origem de dores crônicas e doenças e ajudar o organismo a encontrar a cura. Saiba mais sobre o tratamento Publicado em 15/02/2009 | Jennifer Koppe - jenniferk@gazetadopovo.com.br


O que é?

A microfisioterapia pode ser considerada uma espécie de homeopatia manual, ou seja, através de toques suaves e pequenas palpações – por isso é dado o nome de micro – é possível identificar problemas que estão afetando a saúde do organismo e as suas causas. Uma vez que a origem dos sintomas é revelada, os movimentos realizados pelo terapeuta estimulam o organismo a reagir, a se reorganizar e a encontrar a cura para esses males.


Origem

Desenvolvida na década de 80 pelos franceses Daniel Grosjean e Patrice Bénini, formados em fisioterapia e osteopatia, a técnica é baseada na embriologia e na filogênese. Os pesquisadores descobriram que, qualquer agressão sofrida por uma pessoa ao longo da vida, seja ela física ou emocional, fica registrada na epiderme. “Os nossos tecidos guardam uma história. Acidentes, traumas, perdas e até o uso de medicamentos podem deixar marcas. Geralmente, o nosso organismo se ajusta às adversidades naturalmente. Mas, quando as agressões são sucessivas, o nosso corpo não consegue se defender, os tecidos perdem a vitalidade e a agressão fica registrada”, explica a fisioterapeuta Mariângela Tupan. Esses registros podem repercutir de diversas maneiras, na forma de dores e até de doenças.


Como funciona?

Através de toques suaves, porém precisos, e baseado em um complexo mapa do corpo humano, o terapeuta consegue identificar essas marcas, que podem aparecer nos tecidos muscular, nervoso e mucoso. Isso porque, sem vitalidade, as células se deformam e a pele fica mais resistente. É possível identificar qual foi o tipo de agressão sofrida e em que fase da vida ela ocorreu. “As micropalpações simulam a agressão recebida no passado, o que estimula o organismo a se restaurar e a encontrar a correção para o problema sozinho”, explica a fisioterapeuta Riane Scremin. “É importante lembrar que não são os toques que curam, eles apenas mostram o caminho para que o próprio corpo retome o equilíbrio. Nós terapeutas somos como faxineiros. Identificamos onde está a ‘sujeira’, fazemos uma limpeza, mas é o organismo que vai se reorganizar sozinho”, lembra a fisioterapeuta Mariana Camargo.


Sessões

Cada sessão leva cerca de uma hora. Primeiro, o paciente explica ao terapeuta o que está sentindo, se toma medicamentos e responde a outras perguntas sobre o seu estado físico e emocional. Após a avaliação, é colocado em uma maca vestido – só é necessário retirar as jóias, o relógio e os sapatos. Guiado por mapas embriológicos, o terapeuta começa a identificar os bloqueios através de toques mínimos por todo o corpo.


Reações

Geralmente, depois de uma única sessão, já é possível sentir a diferença. Para dar tempo de o corpo se limpar e se recuperar, a outra sessão, se necessária, só deve ser realizada com um intervalo de 30 a 45 dias. Dependendo do problema, uma sessão é suficiente. Mas é comum que pacientes recorram ao tratamento a cada dois ou três meses – ou até mesmo por um período maior – como forma de prevenção. “Após a sessão, é possível que o paciente sinta dor de cabeça, cansaço, sono, enjôo e dores de estômago. O mal-estar pode perdurar por dois ou três dias. É importante beber muita água para ajudar o processo de limpeza”, recomenda Riane Scremin.


Indicações

A microfisioterapia não tem contraindicações. Pode ser feita em pessoas de qualquer idade – de bebês a idosos. É especialmente recomendada para tratar dores crônicas, alergias, enxaquecas, problemas gastrointestinais, insônia e depressão. No caso de patologias graves, como o câncer, a técnica ajuda a aliviar os sintomas, ou seja, pode ser um auxiliar da medicina tradicional, assim como a acupuntura.


Ft. Pablo Santurbano